Quem sou eu

Arnaldo B. T. Martins. Jornalista. Escritor. Poeta. Vencedor do Concurso Literário "Palavras para o Coração" da Litteris Editora do Rio de Janeiro no ano de 2004, 2° Lugar em outro concurso da mesma editora em 2008, atualmente publicando o folheto de cordel "A Peleja dos Pastores de Várias Igrejas Contra o Diabo", pela Editora Luzeiro - SP, e atuando nos Blogs Diário do Dado, Conhecimento de Vida, dentre outros.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A História de Moisés e as Dez Pragas do Egito

1
Eu quero pedir licença
Aos excelsos menestréis
Da poesia brasileira
Nas sextilhas dos cordéis
Pra versar a minha história
Que eu trago aos vossos pés

2
Vou versar uma passagem
Há milênios registrada
Muitos têm conhecimento
Dessa história afamada
Porque tudo é contado
Pela Bíblia Sagrada

3
O povo de Israel
Era escravo no Egito
E por 400 anos
O povo viveu aflito
Sofrendo em terra estranha
Sob um jugo maldito

4
Mas o povo aumentava
Muito se fortalecia
Faraó, rei do Egito
Com seus pares concluía
Que o povo aumentado
Mau agouro parecia

5
E o rei preocupado
Ordenou suas parteiras
Que matassem os meninos
Das hebréias nas esteiras
As meninas, que deixassem
Para serem lavadeiras

6
As parteiras, temerosas
Ao rei não obedeceram
Israel só aumentou
Muitos meninos nasceram
As parteiras prosperaram
As crianças floresceram

7
Faraó, enfurecido
Demonstrou seu poderio
Ordenou que os meninos
Fossem jogados no rio
Que nenhum ficasse vivo
Mas vivesse o mulherio

8
“Um, da casa de Levi”
Nesse tempo de horrores
Casou-se e teve um filho
Mantido nos bastidores
A mãe dele só queria
Livra-lo dos matadores

9
Então ela fez um cesto
Colocou lá o menino
E o cesto pôs no rio
Protegendo o pequenino
Que o rio foi descendo
Fugindo do desatino

10
A irmã desse menino
Escondeu-se em um mato
Para ver o que seria
Como se daria o fato
E ouvia o seu mano
Chorando no artefato

11
A Filha do Faraó
Descia pra se banhar
Nas águas daquele rio
Queria se refrescar
Nesta hora viu o cesto
Que a donzela foi buscar

12
Abrindo o cesto viu
A criança que chorava
Mas sabia que seu pai
Aos meninos odiava
Moveu-se de compaixão
Enquanto se apegava

13
E ali apareceu
A menina que seguia
Depois veio sua mãe
Deslumbrante de alegria
Pra buscar o próprio filho
Que a princesa guarnecia

14
E as três logo fizeram
Um difícil combinado
De cuidarem a criança
Num lugar distanciado
E salvarem sua alma
Porque era abençoado

15
Sendo o menino grande
A mãe dele o levou
À Filha do Faraó
E a ela o entregou
Deu-lhe o nome de Moisés
Pois das águas o tirou

Pimenta Bueno - Rondônia
20 de Janeiro de 2010

O RESTANTE DESTE POEMA SERÁ PUBLICADO EM BREVE. AGUARDEM!

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