eu trilhei duro caminho
enfrentei dificuldades
não fiz todas faculdades
mas eu tiro o pó do ninho
sei que não ando sozinho
no caminho da ilusão
e se verso meu Refrão
não penso em surpreender
se não posso escrever
corto os dedos da mão
eu tentei ser vendedor
sem lograr a empreitada
encarei até enxada
derramando meu suor
e em cima de um trator
eu fiz grande plantação
dirigi um caminhão
pra tentar me converter
se não posso escrever
corto os dedos da mão
trabalhei de boiadeiro
na Fazenda da Cotia
comi tanta bóia fria
que me deu um desespero
cozinhei sem ter tempero
enterrei planta no chão
fabriquei até caixão
não pude me convencer
se não posso escrever
corto os dedos da mão
fiz faxina e limpeza
costurei roupa rasgada
remendei calça furada
fui lacaio de princesa
serviçal de baronesa
fui piloto de avião
e do céu até o chão
eu só pude compreender:
se não posso escrever
corto os dedos da mão
fui palhaço e trapezista
fui pedreiro e pintor
bate-estaca e furador
professor e jornalista
na TV eu fui artista
e chefe de construção
engraxate e artesão
só podendo entender
se não posso escrever
corto os dedos da mão
O RESTANTE DESTE POEMA SERÁ PUBLICADO EM BREVE. AGUARDEM!
Quem sou eu
- Assessoria
- Arnaldo B. T. Martins. Jornalista. Escritor. Poeta. Vencedor do Concurso Literário "Palavras para o Coração" da Litteris Editora do Rio de Janeiro no ano de 2004, 2° Lugar em outro concurso da mesma editora em 2008, atualmente publicando o folheto de cordel "A Peleja dos Pastores de Várias Igrejas Contra o Diabo", pela Editora Luzeiro - SP, e atuando nos Blogs Diário do Dado, Conhecimento de Vida, dentre outros.
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010
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